A equipe Baja Sinuelo FAHOR e a equipe Hidrobaja FAHOR participaram, neste final de semana, da Baja SAE Brasil – etapa Sul, competição de veículos off road construídos por alunos de engenharia de faculdades e universidades dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Nesta edição, foram 24 equipes participantes.
O carro projetado pelos acadêmicos do Baja Sinuelo conquistou a 10ª colocação geral, 2º lugar em tração, 6º em aceleração, 7º em enduro, e 8º lugar em velocidade. Conforme o capitão da equipe, Renan Carlos Weber, "pudemos notar o nosso grande potencial, tanto no projeto do veículo, quanto na equipe que está muito bem estruturada. Em março de 2016 acontecerá a competição de Baja etapa Nacional e nosso próximo passo é identificar as pessoas que estão realmente interessadas, montar um plano de ação e executá-lo para que conquistamos ainda melhores colocações". O acadêmico Willian Stringari salientou que a equipe teve vários integrantes que participaram pela primeira vez da competição e conseguiram adquirir grande experiência e mais conhecimento sobre competições de engenharia.
O projeto Hidrobaja chamou bastante atenção de todos os competidores e avaliadores, pela proposta inovadora do carro, com sistema de transmissão hidráulico. Segundo o capitão, Cristiano Luís Becker, o box do grupo foi visitado por todas as equipes para conhecer o carro e obter informações de como o grupo da FAHOR conseguiu montar esse tipo de transmissão em um mini baja. A equipe ficou em 19º lugar. "Todos aprendemos muito com a participação na etapa sul. Nós não tínhamos ideia de como seria, porque é a primeira vez que participamos. Algo que chamou muito a atenção foi a prestatividade das equipes, umas para com as outras, situação em que trocamos experiências referentes a forma de estruturação das atividades, cálculos estruturais, patrocínios, modelagem e testes em laboratórios, por exemplo". Neste sábado, a equipe já fará uma reunião para o desenvolvimento do novo cronograma de atividades para o próximo ano para melhorar o projeto. Os dois grupos de acadêmicos foram acompanhados pelo professor Luis Carlos Waccholz.