O grupo de trabalho que está debatendo a Matriz Produtiva dos Biodigestores, do qual a FAHOR faz parte, continua realizando encontros, com o objetivo de mostrar os avanços do projeto. A função dos Biodigestores é separar os dejetos, parte em adubo e outra parte em energia.
A proposta apoiada pela deputada Zilá Breitenbach também conta com o auxílio de Instituições de Ensino Superior agricultores, técnicos do setor e lideranças de entidades, entre outros setores. As audiências públicas tiveram início em abril, em Porto Alegre e seguem pelo interior do estado, com o objetivo de aumentar a implantação de Biodigestores.
Na última semana foi realizada uma Audiência Pública em Três Passos, em que o representante da Faculdade Horizontina, coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Adalberto Lovato falou sobre algumas exigências novas para os Biodigestores. O Diretor Sedelmo Desbessel e o Vice-diretor Marcelo Blume também acompanham de perto a evolução das pesquisas e estiveram presentes em Três Passos. Na próxima segunda-feira, dia 11, o município de Frederico Westphalen irá sediar uma audiência. O professor Lovato participa no dia 7 de uma audiência em Porto Alegre e no dia 8 embarca para a Alemanha para aprimorar os conhecimentos sobre equipamentos e tecnologia no setor, não conseguindo se fazer presente no debate de Frederico Westphalen.
No programa, cabe à Faculdade Horizontina expor todas as informações técnicas. A nova informação é de que agora, existe um equipamento de uso obrigatório na Alemanha, que realiza uma análise em tempo real, de tudo que existe dentro do digestato - que serve para adubo. Com este equipamento, na medida em o adubo é depositado na terra, já é possível saber a quantidade exata de cada nutriente colocado. No Brasil, há uma lei de junho/2017, que torna obrigatório informar aos órgãos governamentais, a quantidade de adubo colocada no solo. Os novos Biodigestores já virão equipados e os que já se encontram em propriedades terão até 2020 para se adaptar.
Até o momento, não havia como medir o que foi colocado no solo, apenas a energia que era gerada. A vantagem é que agora, com essa novidade, é possível medir o adubo que é aplicado no solo.