Os empresários do setor industrial de Horizontina, juntamente com representantes do Poder Público Municipal, Câmara de Vereadores, professores e estudantes do Curso de Ciências Econômicas da FAHOR, discutiram possibilidades de melhoria do setor a partir do resultado da pesquisa realizada pela Tendências Assessoria e Consultoria Jr. A Pesquisa foi encomendada pelo Poder Público Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Câmara Municipal de Vereadores no segundo semestre de 2018.
De forma geral, a pesquisa aponta para um aspecto positivo na indústria, entretanto, é preciso atenção nos processos inovadores e buscar o contínuo desenvolvimento, pois as mudanças estão ocorrendo cada vez mais depressa.
Entre os inúmeros aspectos apresentados ao público na noite desta quinta-feira, 8 de agosto, pelo professor, administrador e vice-diretor da FAHOR, Marcelo Blume, a disponibilidade de cooperação por parte dos empresários se mostra como positiva, apontando para um trabalho em conjunto e coletivo no aspecto de aquisição de máquinas, no relacionamento entre fornecedores de insumos e equipamentos e com instituições de ensino e pesquisa.
A pesquisa também apontou dados sobre os regimes tributários das 72 empresas pesquisadas, sendo que 72% delas estão enquadradas no Simples Nacional, o que pode apontar para uma avaliação contábil mais profunda, já que a tributação em outros regimes pode ser mais vantajosa para este setor.
Os empresários responderam que 303 produtos diferentes são produzidos em Horizontina, no ramo de alimentos, bebidas, peças em metal e polímeros, implementos agrícolas, móveis, insumos para setores fabris, borrachas, entre outros.
O Setor Industrial da ACIAP destacou a iniciativa de alguns empresários que estão buscando meios para agilizar compras coletivas de alguns insumos e outros movimentos que, nesse sentido, foram acenados como uma das primeiras ações a serem deliberadas. “É um processo a longo prazo, são diversas as oportunidades que se apresentaram aqui mas que precisam do apoio coletivo, e a orientação é que se comece aos poucos, mas de forma estruturada e assertiva”, comentou o economista Márcio Kalkmann.