O  Dia Nacional da Economia Solidária é comemorado anualmente em 15 de dezembro, no Brasil.  Muitas empresas brasileiras já trabalham com os princípios da economia solidária, que nada mais é do que a organização de forma colaborativa para distribuição, aplicação e circulação dos recursos a fim de gerar desenvolvimento em camadas da população  menos assistidas pelos recursos financeiros.

Para o economista e professor da FAHOR, Stephan Sawitzki, a Economia Solidária tem papel vital no desenvolvimento econômico como um todo. “Processos cooperativos ou associativos, clubes de trocas, microcrédito, moedas sociais, poupança solidária entre outros exemplos, fazem parte da economia solidária e tem grande potencial de gerar crescimento e desenvolvimento não só em pequenas comunidades, mas na economia de forma global. Esses processos têm capacidade de geração de emprego, especialização da mão de obra e acima de tudo, na geração de renda e uso eficiente dos recursos”, diz o professor. 

Stephan acrescenta ainda dizendo que a economia solidária também impulsiona o crescimento de outros setores. “Os negócios sociais autogeridos e com capacidade de geração de emprego e renda trazem um círculo virtuoso para a economia e pode ajudar a impulsionar outros setores, gerando assim o desenvolvimento econômico que consiste em melhorias qualitativas na vida não só dos envolvidos no processo, mas da população em geral. Portanto, a economia solidária é um excelente propulsor da economia além de ter a capacidade de inclusão que a economia tradicional teria maior dificuldade em proporcionar”, destaca.

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