Ao encerrar o mês destinado às ações de conscientização e prevenção ao Câncer de Mama, a FAHOR recebeu na tarde e noite de sexta-feira, dia 28, o grupo de voluntarias do IMAMA de Três de Maio, que chega aos 13 anos de atividades na região.
Durante o mês de outubro, conhecido como Outubro Rosa, o NAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, coordenado pela professora Dra. Ana Paula Cecatto motivou os estudantes a conhecerem mais sobre o assunto, incentivando pesquisa, leituras e atividades práticas em sala de aula e, para encerrar essas atividades, trouxe as voluntárias para uma conversa especial com as estudantes e colaboradoras.
As voluntárias relataram suas ações em busca de maior conhecimento e prevenção da doença bem como ações de apoio e acolhimento às mulheres que passam pela doença, contribuindo com pequenas atitudes para o bem- estar e principalmente para o apoio e carinho durante o tratamento da doença.
O assunto deve ser tratado com atenção tendo em vista que a estimativa para o Brasil é de mais de 66 mil casos por ano, sendo que as maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
As voluntárias demonstraram a importância do diagnóstico precoce e da importância da apalpação das mamas, algo simples e realizado pelas próprias mulheres, que podem identificar nódulos logo no início, se realizarem essa rotina de cuidados junto com exames médicos periódicos, especialmente após os 40 anos, com ecografia mamária e mamografia. É importante observar que, em casos de câncer na família, este acompanhamento deve começar bem mais cedo.
Depois de algumas informações com objetivo de prevenir e chamar a atenção para este cuidado na vida da mulher, as estudantes e colaboradoras ouviram o relato de duas vitoriosas, mulheres que venceram o câncer e por isso são chamadas dessa forma, no grupo.
As vitoriosas compartilharam como o câncer foi detectado, os desafios e angústias que passaram durante o tratamento e também formas que encontraram para seguir em frente após esse fato. “Sem dúvida, passamos a ver a vida diferente após uma doença que te coloca no limite da vida”, comentou uma delas.